No lançamento, em Dezembro, do livro ‘Histórias de Monserrate’, a Presidente dirigiu algumas palavras aos presentes que aqui reproduzimos, pelo interesse que a referência à nossa história e actividades podem ter para associadaos e não associados.

‘Caros colegas de mesa; caros amigos de Monserrate; caros amigos dos amigos aqui presente:
Se o “sonho é o luxo do pensamento”, tenho a certeza que os autores presentes e nós próprios sentimos uma enorme alegria ao apresentar este livro com “Historias em Monserrate”, e queremos partilhar com todos este nosso luxo.
A A.A.M., a que tenho a honra de presidir, foi fundada em 1992 por ingleses e portugueses, que se empenharam em lutar pela recuperação do Parque e do Palácio de Monserrate, em degradação dado que os trabalhos de recuperação, iniciados nos anos 80 pelo IPPAR, tinham sido interrompidos. Valeu a pena juntar o nosso empenho, como sociedade civil, a todas as iniciativas que procuravam chamar as atenções para a imperiosa necessidade de intervir, o que felizmente é hoje bem visivel. O parque está lindo, o vale das rosas cresce o Palácio está praticamente recuperado e nós temos de estar presentes pois estamos envolvidos num apoio que não termina.
Como Associação temos já um longo percurso apoiado e impulsionado pela força e criatividade dos nossos associados. Podem acompanhar a vida da A.A.M. através do site, www.amigos demonserrate.com. Mas hoje gostaria de referir as nossas anteriores edições:

Em 1998 publicamos “As Árvores de Monserrate” com texto do Eng. João Freitas e fotografias de Raul Constâncio; Edições Inapa
Em 2009, o livro "Contributos para a História Monserrate” apresentou um conjunto de conferências sobre Monserrate, por nós promovidas, de Dom Manuel Clemente, Bispo de Porto, do Prof. José-Augusto França; da Prof. Maria Laura Bettencourt Pires; da Dra. Mafalda Mello e Castro; da Prof. Ana Cannas e da Arq. Glória Azevedo Coutinho. Editora Tribuna da Hisória.

Este novo livro, que lançamos hoje, surgiu com o desafio que me foi feito feito pelo Amadeu Lopes Sabino, na sequencia de uma visita a Monserrate-escrever um conto passado em Monserrate. Também os outros autores Paulo Castilho, Jorge Oliveira e Sousa e José Lima conheciam Monserrate antes de escreverem os seus contos. O fotógrafo Eduardo Veloso encontrou, em Monserrate, novos recantos para fotografar, o que permitiu apresentar o livro com uma capa inédita capaz de nos transportar ao local. Por seu lado Manuel Rosa e Ilda David, responsáveis pela Assírio & Alvim, abraçaram o projeto da edição na sequencia de uma visita guiada a Monserrate.

Não podemos ainda deixar de pensar que se Monserrate inspirou este livro, este livro inspirará qualquer leitor que não conheça ou não tenha visitado Monserrate há muito, para que o faça.
Na verdade todos sonhamos quando permanecemos, saboreamos, paramos e sentimos Monserrate. É o lugar ideal para ler e para escrever, para dar asas à nossa imaginação.

Quero ainda agradecer aos Parques de Sintra Monte da Lua, na pessoa do seu Presidente, com quem partilhamos objetivos e iniciativas, o seu acolhimento e a sua presença. Do mesmo modo agradeço á Assírio e Alvim que tornou este sonho realidade.

A todos os presentes um grande obrigado, por estarem connosco e um desafio a multiplicarem esta iniciativa inovadora, pois Monserrate é, e será sempre, inspirador.

Visitem Monserrate, leiam o livro e colaborem com o nosso entusiasmo em dar a conhecer Monserrate.’